Ultimamente tenho pensado em como a maioria das pessoas tem vivido desnorteadas. Sem rumo, não conseguem discernir os caminhos por onde tem trilhado e não enxergam para onde estão indo e como estão indo. Por isso, muitos tem abandonado o que talvez seja um dos principais pilares da existência humana – o propósito. Nesse contexto o meu questionamento é: qual o caminho para compreendermos o propósito da existência humana? Será que a ciência ou a religião são capazes de nos mostrar esse caminho?
Estou certo que o propósito da existência dos homens é mais abrangente do que imaginamos. Não existimos apenas para cumprir o papel de perpetuar a nossa espécie ou apenas para cumprir um ciclo biológico. Pensando assim, creio que uma das questões primordiais para encontrarmos a resposta para tal questionamento é o fato de que somos seres sociais e dotados de um nível de consciência incomparável. Por exemplo, as formigas, os cupins e as abelhas são insetos sociais e o propósito de sua população é manter o sistema e perpetuar seus genes. Entretanto, estes não são equipados por uma consciência e sim por inúmeros fatores relacionados aos seus instintos de sobrevivência. Por isso, apenas os meus instintos não são capazes de me trazer uma resposta aceitável.
Embora também sejamos dotados de instintos diversos, a complexidade de nossa espécie se dar no campo da consciência. E neste contexto entramos em um universo de discussões infindáveis – um universo dentro de cada mente humana, ou seja, um universo de ideias, conceitos e paradigmas multiplicados por mais de sete bilhões de indivíduos. Será que é possível chegarmos todos a uma resposta unanime? Será que é possível encontrar o propósito no campo do consciente coletivo humano? Diante desse embaraço desembaraçável, a minha consciência me obriga a buscar respostas dentro do campo da Fé.
A minha Fé é a única capaz de responder aos meus questionamentos completamente. Sendo ela a dona exclusiva do fundamento inabalável diante de qualquer argumento contrário. Nela o fardo da minha consciência em busca de um propósito maior é aliviado. Na Fé eu não preciso de argumentos humanamente ajustados, pois os ajustes se dão em uma esfera superior de compreensão. Na Fé compreendo o propósito soberano de Deus na criação, de modo que toda ela anuncia a grandeza de Suas mãos. Na Fé fica mais fácil aceitar a minha pequenez e a minha finitude diante das coisas incompreensíveis da minha mente. Como diz o apostolo Paulo, em parte entendemos e em parte profetizamos.
Quero convidá-lo a buscar as respostas dentro de uma nova e desafiadora perspectiva – na Fé. Tenho certeza que ela lhe proporcionará a mais pura e ajustada consciência sobre o propósito da sua vida. Nesse aspecto, cito Filipenses 3.13,14, onde um homem capacitado de conhecimento humano e celestial demonstra de uma forma firme e direta como que é viver consciente, pela Fé, de seu propósito de vida:
“Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.”
Deus te Abençoe!
Jonathan Manhães
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